06 dezembro 2009

Era promessa!

Ficar tanto tempo sem escrever só pode ser promessa! Foi esta a desculpa que criei para me conformar com meu próprio desleixo.
Voilà, estou de volta! Um ano a mais francesa e mais critica (ou seria isso pleonasmo?)

Enfim, estou de volta (eu acho)!

05 dezembro 2009

"Quando me amei de verdade"

Era um meio de semana e eu oportunamente comecei a ouvir algo que começava por "quando me amei de verdade"... Talvez não fosse uma mensagem pra mim, mas como com AMOR não se brinca e se respeita... Ouvi com cautela! Foi preciso so mais uma frase para descobrir que aquilo tudo era na medida exata para mim.
Como sou um tipo bem comum (daqueles que sempre faz lembrar uma outra conhecida, nem que esta conhecida seja uma bela atriz de TV), com gosto comum, mas com um jeito incomum de olhar minha maneira de ser, deixo aqui a saborosa e afiada maneira de perceber onde o calo esta apertando. Descubram-se!

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome… Auto-estima. Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia e meu sofrimento emocional não passam de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades. Hoje sei que isso é… Autenticidade. Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de… Amadurecimento. Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas Hoje sei que o nome disso é… Respeito. Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse pra baixo. No início minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama… Amor -próprio. Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos. Abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é… Simplicidade. Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é… Plenitude. Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é… Saber viver!!!

20 novembro 2008


24 julho 2008

Rubem Alves

Gostaria de compartilhar com todos aqui as palavras de uma pessoa que me foi apresentada ja em uma época de descompromissos acadêmicos, onde eu realmente pude escolher o que me agradava e deixar de lado o que tinha que ler por obrigação.
Não tiro o mérito de todos aqueles que pesquisaram e passaram horas dos seus dias, dias de suas semanas, semanas de seus meses, meses de seus anos e anos de suas vidas para escrever sobre coisas que me parecem tão obvias que ao final da leitura eu sempre tinha a sensação de ter perdido horas de meu dia!
Gosto mesmo é de perceber o que esta escondido no nosso cotidiano, gosto de ler e ao virar a pagina saber que ja nao sou mais a mesma pessoa da pagina anterior porque vivi e descobri novas coisas em velhos habitos, tão obvias que poderia passar anos de minha vida pensando "como eu nao tinha pensado nisso antes?"...
Para os que se deliciam com a vida, quero lhes apresentar Rubem Alves! O prazer é todo nosso...


Prosear é um jeito de falar. Fala sem objetivo definido, como o vôo dos urubus - indo ao sabor do vento. Palavras fluindo. Um jeito taoísta de ser. Para prosa não existe 'ordem do dia', não há conclusões, não há decisões. A prosa não quer chegar a nenhum lugar. A prosa encontra sua felicidade em prosear. Como andar de barco a vela em que o bom não é chegar mas o 'estar indo'. 'A coisa não está nem na partida nem na chegada, mas na travessia', Guimarães Rosa. Prosear é brincar com as palavras. Escrevi uma crônica com o título Tênis x Frescobol, sobre dois tipos de fala. Fala do tipo Tênis tem um objetivo preciso: reduzir o outro ao silêncio por meio de uma cortada. Ter razão. Ganhar o argumento. Convencer. Sempre termina mal. Um ganha, fica feliz e se sentindo superior. O outro perde, fica com raiva e se sentindo inferior. Frescobol é diferente. A felicidade do jogo está em estar acontecendo, em não parar, vai, vem, vai, vem, vai, vem, como numa transa indiana, sem orgasmo, feita de um prazer permanente que não acaba. O orgasmo na transa, como a cortada no tênis, são o fim do brinquedo. Saber prosear, jogar conversa fora, é o segredo das relações amorosas. Nietzsche dizia que quando se vai casar a única pergunta importante a se fazer é 'terei prazer em conversar com essa pessoa quando eu for velho?' Nessa sala estaremos proseando. Falar sobre o que der na telha. Pensamentos avulsos. Dicas. Informações sobre as coisas novas na minha casa. Apareça sempre para prosear!

Texto obtido no site www.rubemalves.com.br vale a pena conferir

11 julho 2008

O que você faz?!



Porque se não for para se divertir, não vale a pena! E é por este motivo que respeito o Louvre!

Uma vez acompanhada por pessoas tão ou mais insanas que eu, nem mesmo o pomposo Louvre escapa... Deixemos de lado a hipocrisia e sejamos no minimo felizes!
O que uma garota como eu sabe sobre Historia da Arte, alias, o que sei eu sobre Arte?
So sei o que gosto e o que não gosto. Não gosto daquelas poses de ladinho, não gosto do obvio! Gosto da vida que alguns pintores colocam nos olhos das pessoas, gosto de rabiscos (sempre nomeados “sem titulo”), gosto de sentir o gelado do mármore e da beleza e leveza dos detalhes trabalhados na rigidez da pedra...

Museu não é lugar pra ir uma vez e nunca mais voltar, é lugar para ser descoberto pouco a pouco, se dar o direito de escolher o que quer viver, quem você quer ser e onde quer visitar!
A ultima vez que estive nesta maquina do tempo foi por culpa do Diego (o da foto!). Desculpem-me os que pensam diferente, mas para mim a melhor coisa de um museu é poder interagir com o passado! Se a estatua não tem cabeça... A gente empresta a nossa e na foto fica tudo resolvido! Porque estatua foi feita para ser imitada! E mais importante que conhecer Historia, mais importante que isto é ter historias para contar... Eu tenho algumas!